Ato pede por providências em prédio de escola

Ex-alunos e ex-professores da Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes e do extinto Colégio Vocacional se reuniram na manhã desse sábado (24), nas antigas instalações da unidade localizada na Rua 2, em frente ao Centro Cultural Roberto Palmari. A visita autorizada teve por objetivo verificar as condições do prédio que está inativo há anos e acumula reclamações de vizinhos e indignação de quem já estudou ou trabalhou no local.

 

Ademar de Assis Camelo, que foi vice-diretor da unidade de 1994 a 1998 e diretor de 1998 a 2001, disse que o sentimento é de tristeza ao ver o estado em que se encontra o prédio. “Quando entrei foi um impacto violento, como pode ficar abandonado desse jeito?”, indagou o ex-diretor. Segundo Ademar, sempre foi uma batalha muito grande conseguir gerir o prédio, que era muito grande e os recursos sempre tão escassos. “Deveria ser feito um planejamento, retomar novamente o uso para educação, pois é uma estrutura muito boa e grande demais para ser abandonada”, destacou.

 

Para o ex-aluno Sidnei Francisco Nunes, a sensação é de tristeza. “Eu fiquei sabendo, através de colegas, que aconteceria este encontro, conversei com algumas pessoas e soube que o prédio foi doado para a Fatec e que a Fatec está encerrando uma licitação para iniciar a reforma, então tem um trabalho sendo feito nesse sentido”, comentou.

 

O professor aposentado José Raphael de Silva Rocha disse que o sentimento é de indignação. “Temos que nos unir para que outras autoridades tomem atitude, porque está em Rio Claro, cabe a qualquer um lutar para preservar”, destacou.

 

OCUPAÇÃO

Desde 2013, o espaço não é utilizado para fins educacionais e também não recebe nenhum tipo de manutenção. Em matéria já divulgada pelo Diário do Rio Claro, alunos que estudam no imóvel relataram os transtornos, assim como moradores das proximidades do local, que fica na Rua Dois, bairro Vila Operária.

 

Após reivindicações e para evitar criadouros do mosquito da dengue, a prefeitura providenciou limpeza com poda de mato e remoção de entulhos. Porém, o local segue com fácil acesso para qualquer indivíduo.

 

Fonte: Diário do Rio Claro


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