CARNE ESTRAGADA E OPERAÇÃO ABAFA
Jenyberto Pizzotti
Após o povo brasileiro receber mais uma facada nas costas com a notícia estarrecedora de que tem consumido carne estragada, vem agora esse desgoverno, que é a outra face da mesma moeda de um desgoverno que destruiu, desgraçou e infelicitou o Brasil, tentar minimizar a gravidade do problema e “tranquilizar a população”, colocando esse escândalo como “pontual”. O problema é tudo, menos “pontual”, e a população não deve ficar tranquila, mas deve despertar de seu eterno sono letárgico, caso contrário, irá continuar não só comendo carne podre, mas continuará vivendo num país podre, dominado e manipulado por um Executivo, um Legislativo, um Judiciário e um Empresariado podre.
O problema seria “pontual” se detectado em apenas um estabelecimento produtor e ou distribuidor de carne, ou no máximo em apenas uma determinada empresa e marca, mas o problema foi investigado, apurado, e comprovado durante dois anos pela Polícia Federal Brasileira, a melhor polícia do mundo, sendo constatado ações que adulteram e maquiam carne estragada que é vendida e consumida pelo povo e pelas crianças brasileiras por um CONGLOMERADO DE GRANDES EMPRESAS de forma METÓDICA E SISTEMÁTICA e ao MESMO TEMPO, e isso tudo caracteriza uma AÇÃO PLANEJADA E COMBINADA, portanto, jamais ocasional ou pontual.
É perfeitamente compreensível que não podemos sequer imaginar que TODA a carne produzida no Brasil está estragada, ou que os brasileiros passaram dois anos ou mais consumindo carne estragada, ou que não se deve mais consumir carne por estar estragada. Pensar assim é um equivoco, pois obviamente a Indústria Brasileira de carne atingiu um grande patamar de qualidade na produção do produto, e a quase totalidade do produto que já foi consumido ou que está ou será consumido tem alto nível de controle na produção e distribuição, agora querer minimizar o problema e o desgoverno e a mídia querer induzir a população de que estamos diante de algo pontual, é mais que irresponsabilidade e querer idiotizar ainda mais o povo brasileiro, é com certeza um crime.
Existem diversas formas de exterminar uma população ou de cometer um genocídio ou um crime contra a humanidade, e as pessoas (empresários, químicos, fiscais e políticos – veja a lista abaixo) que participaram direta ou indiretamente desse genocídio do povo brasileiro, genocídio esse no formato de uma “bomba relógio”, pois os efeitos só serão (se é que serão) comprovados no futuro, devem pagar caro por seus atos insanos e por esse crime hediondo. Deveriam ser fuzilados ou deveriam sentar numa cadeira elétrica se o povo brasileiro tivesse dignidade e vergonha na cara.
E lembramos aqui do filme “O Encouraçado Potemkin”, um filme russo, mudo, em preto e branco, de 1925, e é a maior obra prima do grande diretor Serguei Eisenstein. O filme é um clássico e considerado um marco na montagem cinematográfica. O filme baseado num fato histórico de 1905, mostra a revolta dos marinheiros num navio de guerra russo, quando descobrem que estavam comendo CARNE ESTRAGADA, e ao irem indignados e revoltados reclamar para os oficiais, esses os desmerecem o que causa uma revolta. Os oficiais então mandam fuzilar alguns revoltosos, mas os marinheiros se recusam a fuzilar seus próprios companheiros, dando início então a Revolução no navio e depois nas ruas. A obra de Serguei Eisenstein fala contra a injustiça e sobre o poder coletivo que existe em toda revolta popular. Demorou, pesquisei bastante, mas consegui uma cena do filme sobre a REVOLTA CONTRA A CARNE ESTRAGADA SERVIDA AO POVO. Como seria bom se o povo brasileiro tivesse vergonha na cara e aproveitasse esse episódio criminoso, desumano e maligno da CARNE ESTRAGADA SERVIDA AO POVO E AS CRIANÇAS BRASILEIRAS e partisse para as ruas e fizesse uma REVOLUÇÃO… mas talvez o povo brasileiro prefira continuar comendo carne estragada…
veja o trecho do clipe do filme sobre a carne estragada em:
https://www.youtube.com/watch?v=HLW9n40LBXc
Jenyberto Pizzotti
jenyberto@yahoo.com.br
http://www.saudecuriosa.com.br/confira-a-lista-das-principais-marcas-envolvidas-na-operacao-carne-fraca/