Para progredir no mundo corporativo, o bom desempenho profissional deve estar aliado ao cuidado com algumas atitudes.
A seguir, Juliana França, gerente de recrutamento da Page Talent – empresa de São Paulo especializada na estruturação e condução de processos seletivos–; Edmar Pedrosa, gerente de recursos humanos da Rhodia, empresa do Grupo Solvay, e o coach Silvio Celestino, autor do livro “Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira” (Editora Sedna), comentam nove atitudes que podem comprometer a vida profissional.
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Envolver-se em fofocas
Fazer comentários maldosos sobre a empresa ou um colega pode criar situações de constrangimento ou desrespeito com os envolvidos, gerando conflitos internos que afetarão o dia a dia.
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Não se atualizar tecnicamente
Um profissional que não se atualiza costuma não conseguir pensar “fora da caixa” ou aperfeiçoar processos. Não buscar novas formações e conhecimento pertinente para desempenhar suas atividades faz com que o indivíduo fique estagnado dentro da empresa.
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Perder a compostura
A postura é o cartão de visitas de qualquer profissional. Mesmo sendo competente tecnicamente em um determinado assunto, o funcionário pode perder a razão, o apoio de colegas ou de membros da própria equipe quando se comporta de forma agressiva ou impositiva. A consequência será, além da redução dos resultados, a degradação do ambiente de trabalho.
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Falta de comprometimento
Não assumir responsabilidades, chegar atrasado ou mostrar desinteresse são posturas que comprometem o desempenho profissional e bloqueiam o poder de ação para a geração de resultados. Quem não assume a responsabilidade por algo também não será parte da solução. As consequências serão então para a própria pessoa e também para a empresa.
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Distrair os colegas de suas atividades
Não se trata aqui de brincadeiras eventuais, que até ajudam a criar um clima amigável no trabalho, e, sim, de interrupções frequentes, que fazem o profissional passar a imagem de inadequado. O comportamento prejudica não apenas o rendimento do próprio como também dos colegas.
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Isolar-se
Mesmo um profissional ultraespecializado dificilmente reunirá sozinho todos os elementos para a realização de uma dada tarefa ou projeto. Colaborar e ser capaz de receber colaborações é uma habilidade valorizada no ambiente profissional.
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Conspirar contra a empresa, serviços, produtos ou chefia
Se o funcionário não está feliz em seu ambiente de trabalho, o mais indicado é conversar com o gestor para entender se os pontos que lhe incomodam podem ser mudados ou se ele precisa mudar para se adequar ao meio. Quando nenhuma das duas vias é possível, o melhor a fazer é procurar uma empresa que tenha a ver com o seu perfil.
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Mentir sobre sua performance e atividades
Além de ineficaz –pois mais cedo ou mais tarde a verdade virá à tona–, esconder do gestor dados sobre o andamento do trabalho prejudica o próprio profissional. Como a chefia não tem noção clara do que foi ou não feito, não consegue apoiar o funcionário para que ele atinja seus objetivos ou para que redefina estratégias para alcançá-los. No fim, a mentira diminui as chances do desenvolvimento profissional.
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Vestir-se de maneira inapropriada
O conceito de inapropriado varia muito de uma empresa para outra, porém, é necessário que a pessoa esteja alinhada com o código de vestuário do lugar em que trabalha. Roupas indiscretas ou malcuidadas contribuem para uma má impressão, passando a ideia de que você é desleixado ou tem dificuldade de se adequar.
Por Izabel Carvalho
imagem: Getty Images