Trombei o Mosquito no Sujinhos, noite de domingão.
Comprei meu cd do Anguere, CHOQUE. Tava na captura deste trampo, foi chique.
E o Fly, Mosquito ou Cleber Roccon é o cara.
Na palhetada sangue no zóio ele avança distorção hi gain aveludada com cachaça mineira das boa.
Ele voa, ele avança, vai voando baixo e pesado guitarra brizolada e encorpada em riffs do ritual do mal, chefia, confira e curta, veja ao vivo!
São sete cordas de muito peso e uma multiplicidade de riffs e texturas chapantes.
Decididamente, você poderá presenciar um encontro sabbath hardcore haxixe thrash de prima, com harmônicos derretendo seu cerebelo.
É um puta cd.
Arte do chefia Wildner Lima. Baixo do Luciano Cecagno.
É um puta cd!
Um puta corre!
Muito corre no embrião.
Corre, correria chapa quente.
Os caras tão na ativa desde 2008, e esse é o trampo com o novo vocal, Thiago Soares, que representa e raivoso comanda a linha de frente.
A BANDA, A CENA, O UNDERGROUND
O Anguere é uma banda que carrega o espírito do underground enquanto coletividade viva.
Coletividade viva, de atitudes vivas, no corre construindo ações práticas, banda pulsando à milhão, cheia de estrada, energia.
Na bateria vemos o Adriano Prado, lá vai o Dri na contenção, quebrando tudo, varrendo o marasmo: vai o Dri com levadas de arquitetura bruta e flutuante, flamejante – dos tribais pós mangue pós roots, uma bateria metronômica, cheia de vozes, cheia de almas.
É uma puta banda, que faz um puta corre.
O lançamento do segundo cd’s dos brothers conta com a força da Confronto Discos, Imundo Recs e Brasil Porrada, dentre outras forças somadas nesse 2015 com trombose espiritual em muitos momentos.
Adquira por dez reais o cd. E curta numa boa, na goma, curta uma coleção sincera de canções propulsão-nervo.
Aqui é o som pesado que reverbera , metal e hardcore honesto e porrada – é o Anguere representando Rio Claro e o interior paulista com seu trampo cabulosão.