A situação da covid-19 na China vem chamando atenção, por conta do surto desencadeado pela Ômicron. A principal medida de proteção do país foi impor lockdown a várias cidades, e a mais recente foi Shenyang — de 9 milhões de habitantes, capital da província de Liaoning — que entrou em confinamento na última segunda-feira (21).
O lockdown na China já confinava 30 milhões de habitantes, e a decisão de acrescentar Shenyang na lista se deu por conta dos 47 novos casos de covid-19. Nesta terça (22), as autoridades de saúde relataram 4.770 novas infecções em todo o país asiático.
Os novos números reforçam a necessidade de seguir uma orientação já feita à população, para que as pessoas com mais de 60 anos sejam vacinadas o quanto antes. Na semana passada, foi revelado que apenas 50% chineses com mais de 80 anos tomaram a segunda dose.
Shenyang é um polo industrial que abriga uma fábrica da BMW, e fica perto de Jilin, atual epicentro do surto de covid-19 no país. Por enquanto, Jilin tem sido a mais atingida pela variante Ômicron, ocupando mais da metade dos casos relatados. No último domingo (20), a província recebeu aproximadamente 10 mil doses do medicamento oral da Pfizer para covid-19: o Paxlovid.
O presidente chinês, Xi Jinping, chegou a alertar a respeito do risco econômico provocado pelos confinamentos constantes, mas reconheceu a necessidade de fazer o possível para conter os avanços da doença. Para se ter uma noção, a China estabelece uma política chamada “covid zero”, cuja meta é exintguir por completo a doença que vem preocupando a população mundial desde 2020.
Fonte: The Guardian