CONCULT: É BRINCADEIRA? NÃO SÓ MAIS UMA DO TEIXEIRINHA

Posto abaixo para conhecimento e reflexão, manifestação na Tribuna Livre da Câmara realizada em sessão camarária realizada em junho de 2016 alertando os vereadores, conselheiros, entidades e artistas sobre os graves problemas verificados no funcionamento do ConCult e seus reflexos no processo de concessão de subsídios a (algumas poucas) entidades culturais de Rio Claro.

 

Nesta manifestação pública, mais uma vez fiz um apelo para que todos se empenhassem na resolução destes problemas, alertando que caso não fossem resolvidos, surgiriam novamente em 2017. Infelizmente, como comprovam os últimos acontecimentos, meus alertas e apelos não receberam a devida atenção. E sou – somos – obrigado a enfrentar uma situação ainda mais grave do que a que ocorreu em 2016.

 

Porém, tenho absoluta certeza que os desdobramentos e consequências das decisões que ontem foram “aprovadas” na reunião do ConCult serão muito diferentes das ocorridas em 2016. E neste sentido, enquanto membro titular do ConCult, quero registrar e tornar público meu posicionamento contrário as decisões “aprovadas” na reunião realizada ontem.

 

Registro que meu posicionamento foi fundamentado no meu entendimento que as decisões “aprovadas” pelo ConCult por diversos motivos carecem legitimidade e legalidade jurídica. Entre os motivos merece destaque a falta de quórum mínimo previsto para que o Conselho aprove deliberações.

 

Manifesto também que – decorridos seis meses da “nova” administração – mais do que surpreso, me senti ontem indignado ao constatar a desatenção, incompetência e falta de critérios igualitários que estão sendo praticados. Tudo patrocinado e comandado por agentes políticos nomeados por um Prefeito que enquanto vereador me disse trocentas vezes ser totalmente contrário aos mesmos encaminhamentos que recebem hoje o aval de sua administração.

 

É brincadeira? Não apenas mais uma do Teixeirinha.

 

Sim do Teixeirinha. Já que o fato ocorrido ontem é apenas mais um que me deixa claro que quem governa Rio Claro hoje não é o Juninho da Padaria, mas sim o Prefeito Teixeirinha, cujas ações comprovam minha convicção de que tudo que o Juninho disse antes na verdade não passava de “mentirinha”.

 

Neste contexto, é que faço questão de reafirmar não concordo com a solução (aparentemente fácil) que se pretende dar para uma situação que ano após ano tem se repetido.

 

Assim é que finalizando e inspirado no Ministro digo:

 

“Por responsabilidade e respeito a cidadania, me vejo obrigado a participar deste velório. Não me obrigarão porém, a carregar este caixão. Até porque, resta-me ainda esperanças de que este “defunto” que querem rapidamente enterrar, na verdade ainda esteja vivo. Desconfio mesmo que este corpo que – por obrigação -velo agora, esteja apenas adormecido ou dopado por aqueles que tem interesse em enterrá-lo e que assim procedem pois temem as verdades que o defunto revelará caso subitamente levante deste caixão, provando a todos que ainda está vivo”.

 

 

Como membro titular do ConCult, em entrevista que concedi ao Grupo Rio Claro – Sp, fiz questão de mandar o seguinte recado à Secretária Municipal de Cultura, Daniela Ferraz e também, o Prefeito João Teixeira Junior.

“Não se coloca ordem na bagunça, bagunçando ainda mais o coreto.”
João Baptista Pimentel Neto*

Sobre os últimos acontecimentos relacionados ao Conselho, como diria a Vó Serafina,
“TÔ PASMÔ!”

Assistam, critiquem, curtam (ou não) e compartilhem:
Marvada Carne

 

 

Viva a Cultura. Viva minha querida São João Batista do Ribeirão Claro.
Cultura é a Mãe!

João Baptista Pimentel Neto
Jornalista, Gestor e Produtor Cultural


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