Aos cinco dias do mês de Julho de dois mil e dezenove, deu-se inicio a reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Rio Claro, às 19h00 na sala de reuniões da Fundação Municipal de Saúde, Rua 06, 2572 entre avenidas 30 e 32 – Centro.
Estiveram presentes na reunião, os seguintes conselheiros: Maria Helena Betanho Romualdo, representando Associação de Moradores e Movimento Popular; José Domingos de Almeida e Selma Varzeloni Beccaro, representando os Conselhos Gestores Locais; Eliana Cristina Vaz da Silva, representando Portadores de Patologia; Maria Clélia Bauer, representando a Fundação Municipal de Saúde; Maria Valéria Di Donato e Diego Reis, representando Outras Secretarias ou órgãos da Prefeitura; Ariane Cristina Arruda Zamariola, representando Prestadores privados contratados ou conveniados do SUS; Nadia Maria Augusta de Oliveira Joaquim, Milena Di Grazia Zanfelice, Marta Teresa Gueldini Linardi Bianchi, Sonia Conceição Devidé Minucci e Elias Dias, representando os Trabalhadores da Fundação Municipal de Saúde; Talita Camargo Claro Pedroso, representando Sindicatos e ou de Conselho de Profissionais.
Justificou ausência: Hilda de Lourdes Uhlmann, e Leila Pizzotti representando Associação de moradores/movimento popular; Aguinaldo Cesar Fiório, representando Conselhos gestores locais; Amanda da Silva Servidoni, representante da Fundação Municipal de Saúde; e Eduardo Kokubun, representando Entidade Formadora de Ensino Superior; Estiveram presentes ainda, Karla Pereira, secretária executiva do CMS; Martha Reis, Elaine Gonçalves, Nelise Gava, Melissa Comelo, Tatieli C, Cristiane Gava, Antonio Roberto da Silva, Elisangela dos Santos, Adam Carlos Rios, Maria Lourdes da Silva, Ana Kleiner, Nathalia Almeida Rodrigues, Nattany Ribeiro de Morais, Maria do Carmo Guilherme, Cristiane Gava, Jucinara Maeda, Ana Paula Branco Rodrigues.
Assuntos de pauta:
I – Ordem do Dia: 1. Esclarecimentos: Reorganização do serviço – CRIARI; e CEI – Centro Especializado Infantil. O presidente, Sr. José Domingos saúda a todos agradece a presença da nobre vereadora, pois em quatro anos que participa deste Conselho é a primeira vez que a vê e informa que esteve na sessão da Câmara como cidadão e quando comparece aos lugares como presidente, o mesmo comunica os demais membros do Conselho.
I – 1. O Sr. José Domingos informa que houve algumas manifestações no grupo e, portanto foi atendida a solicitação de uma reunião extraordinária para esclarecimentos. Informa que primeiro será dada a palavra aos conselheiros e posteriormente aos demais participantes.
A Sr.ª Maria Helena informa que foi surpreendida com uma foto na internet sobre a visita ao CEI – Centro de Especialidades Infantil, sendo que na ultima reunião havia sido questionado sobre o PAI – Pronto Atendimento Infantil e na ocasião foi informado que não teria esse atendimento. Ressalta que na ultima reunião houve a apresentação da linha de cuidado, que considerou ótima, pois não tinha conhecimento da total complexidade, porém se a rede é tão boa, qual seria o motivo para mudanças e o aluguel do novo prédio. Reforça que a noticia chegou ao conhecimento do Conselho pela mídia.
A Sr.ª Maria Helena encerra dizendo que se o Projeto visa economia gostaria que fossem apresentados ao Conselho os valores. A Sr.ª Nadia reforça que seria uma fusão de serviços, uma reorganização e na noticia apareceu a inclusão do Centro de Especialidades Odontológica Infantil e gostaria de saber se a implantação está previsto na Programação Anual de Saúde.
A Sr.ª Selma reforça a fala das conselheiras e diz que gostaria de maiores esclarecimentos.
A Sr.ª Eliana informa que é a segunda vez que ocorre a falta de informação ao Conselho e como conselheira se sente desrespeitada, pois a ata não está de acordo com os acontecimentos.
A Sr.ª Marta informa que se sentiu surpresa com a noticia do CEI e sobre a organização dos serviços, pensou que seria um processo construído com a equipe da Saúde mental. Acompanha o Conselho há um tempo, foi eleita pela primeira vez como titular e notou que as pessoas ficaram afetadas com a proposta. Reforça que acredita na Educação Permanente, gestão participativa e que essas mudanças devem envolver todos.
A Sr.ª Selma informa que um dia após a reunião ordinária questionou se havia sido deliberado o fechamento do CRIARI e após assistir a sessão da Câmara se sentiu enganada.
A Sr.ª Sonia diz que no seu entendimento a proposta era de junção dos serviços para uma economia e não gerar um gasto a mais.
O Sr. Elias informa que não é a primeira vez que isso acontece e cita as carretas. Ressalta que houve outras situações e nunca viu a “casa” tão cheia e gostaria de saber o que tem a mais, qual o verdadeiro interesse nessa discussão.
A Sr.ª Marta reforça que tem muito para melhorar e sobre a reorganização destaca que seria mais rica se construído com os profissionais, entende que o serviço é custeado apenas com fonte do município, mas o processo precisa ser olhado com mais cuidado.
O Sr. Peterson, representando a OAB e CMDCA informa que recebeu nos respectivos lugares, o questionamento do fechamento do CRIARI, feito pelos funcionários da Fundação e causou estranheza, pois o equipamento esta há 21 anos com atividades no município. Informa que esteve em reunião com a Secretária Maria Clélia, juntamente com o presidente do CMDCA, para entender melhor a reestruturação. Destaca que não foi feito nenhum comunicado ao Conselho e demais equipamentos da rede da criança e do adolescente, sobre as mudanças na rede de saúde mental. Questiona se os servidores foram ouvidos e como será organizada a mudança, pois esteve lendo a portaria que permite o funcionamento de CAPS com outros equipamentos, desde que com equipes separadas. Na reunião com a Secretária foi apresentado o custo de atendimento do CRIARI em comparação ao CAPS ij e pôde identificar uma discrepância nos valores, mas não consegue entender como irá gerar economias para Fundação.
A Sr.ª Maria Helena destaca que as solicitações de esclarecimentos estão deixando de lado o questionamento do Conselho referente ao novo prédio. O Sr. Leonardo, conselheiro tutelar e participante da rede Proteca, na qual participa diversos setores e inclusive discutem sobre fluxo de atendimento informa que também foi pego de surpresa, pois no primeiro momento houve a informação que o CRIARI fecharia e depois que funcionaria em novo prédio. Ressalta que não há conversa entre os setores e políticas publicas são construídas por meio de diálogo e ressaltando que não se faz economia em atendimento à criança e adolescente. Destaca que em 2018 foi publicada uma matéria no jornal falando sobre o trabalho do CRIARI, com equipe multidisciplinar e a oferta de um trabalho com excelência. Reforça que é necessário o dialogo e questiona se a rede da infância será consultada sobre as mudanças.
A Sr.ª Aline, usuária e mãe, informa que o filho é atendido pelo CRIARI e gostaria de saber como será feita a triagem, pois hoje, o acolhimento é feito por psicóloga e no CAPS ij será feito por enfermeiras.
A vereadora Sr.ª Maria do Carmo concorda que faltou dialogo e que a noticia começou pelo facebook ao invés de uma comunicação, e fala sobre a importância de ter espaço para dialogar. Destaca que disse que nunca pisaria nesse prédio, por outras questões, mas está aqui por um bem maior e também entende como uma traição a forma que foi conduzida esse processo. As conversas devem ser feitas até com os ajudantes gerais e se o projeto chega à Câmara não votam, e foi isso aconteceu com Projeto do Bezerra. Destaca que é preciso dar mais dinheiro para Santa Casa, pois é lá que os usuários são atendidos, pois UNIMED e Santa Filomena não atendem a demanda SUS. Informa que foi conhecer o espaço proposto para implantação do CEI e achou muito confuso. Sobre o CEO Infantil também não entendeu de onde surgiu, pois acabaram com o Bebe Sorriso. Para finalizar destacou que a Prefeitura tem que parar de alugar carros e que não gostou da resposta dada pelo Conselho ao requerimento enviado.
A Sr.ª Maria de Lourdes informa que o CONERC – Conselho Municipal da Comunidade Negra de Rio Claro questiona qual o suporte que as famílias terão para o atendimento, pois muitos dos atendidos estão na periferia sem condições de estar indo até o local e essa estrutura precisa ser pensada. O Sr. Roberto informa que esteve presente na Conferência Estadual, representando o segmento usuário e o debate sobre Saúde Mental, pessoa com deficiência e LGBT foi muito intenso e não foi um debate fácil. Falou-se muito sobre a precarização da saúde mental e informa que visitou o local (CEI) e no seu entendimento não caberá dois serviços, portanto um irá fechar CRIARI ou CAPS ij.
A Sr.ª Tatiele, usuária e mãe, fala sobre a insegurança perante as informações, pois se os membros do Conselho e equipem não sabem como irá funcionar, sendo uma ordem a ser seguida, como fica a segurança das famílias atendidas e qual estrutura para os pais, o que também ninguém sabe informar.
O Sr. Adams fala que a informação que caiu na rede é que o CRIARI vai funcionar em novo prédio. Informa que não tem nada contra a secretária, mas a saúde está uma loucura, muito ruim. Para concluir reforça tem que ser dada a resposta para a população e que deve ser observado os atendimentos prestados na UPA que na sua concepção está muito ruim.
A Sr.ª Elisangela questiona se o investimento feito também será para os funcionários, pois os mesmos precisam ser valorizados.
A Sr.ª Maria do Carmo falou sobre a Lei que permite o fornecimento de passe para crianças em tratamento, sendo que o mesmo prevê o transporte para os casos de tratamento mais severos e está sendo proposta a alteração para incluir as crianças autistas e nesse caso, poderia ser analisada a inclusão de mais necessidades e que isso possivelmente passará para o Conselho.
O Sr. José Domingos informa que o referio projeto não chegou para o Conselho.
A Sr.ª Melissa, pedagoga, informa que muitos de seus alunos são atendidos pelo CRIARI e ressaltou que falta dialogo com os profissionais, questionando quem falou que a mudança (reorganização) seria importante para o município, pois os alunos precisam de atendimento e falta tudo na rede. Karla perguntou se os pais presentes sabiam da existência de Conselho Gestor, sendo respondido que não.
A Sr.ª Maria Clélia informa que logo quando assumiu como secretária recebeu um questionamento do Conselho sobre a morte das crianças na UPA e respondeu. Informa que teve uma reunião com a comissão de políticas publicas, Marta, Eduardo e Karla na qual apresentou a proposta de reorganização dos serviços e posterior essa reunião achou pertinente apresentar ao Conselho a linha de cuidado da criança, a qual foi feita na ultima reunião pela Sr.ª Eleny. Na apresentação, a mesma informou que estaria organizando os atendimentos do CRIARI e CAPSi e na ocasião fora perguntado pelo conselheiro Aguinaldo sobre o PAI e o Elias questionou sobre o Bezerra. Na ocasião foi respondido que não havia projeto desenhado para o funcionamento do PAI e que não haveria contratualização com o Bezerra, pois o mesmo tem contrato com o Estado. Em maio realizou uma reunião com a Dr.ª Ana Carolina, gerente de saúde mental, Gestão do SUS, Atenção básica, Assistência farmacêutica, Diretoria Médica e CHI. Na reunião a discussão foi sobre atenção básica e linhas de cuidados ficando proposto que se iniciaria a organização dos serviços pela rede CAPS (Saúde Mental) e delegou que a Dr.ª Ana iniciasse a organização da rede com os serviços. Foi tratado ainda, sobre o credenciamento do CHI, hoje habilitado como CER II, porém a estrutura do equipamento permite o credenciamento a CER IV o que também está sendo organizado para isso.
A Sr.ª Maria Clélia ressalta que nem sempre construir está no perfil de todos, pois é militante do SUS e gosta do processo participativo, destacando que as inaugurações feitas em sua gestão não foram feitas por ela e sim pelas pessoas que estão na ponta. Reforça que a proposta é organizar a rede e para isso otimizar serviços e nesse sentido a proposta seria credenciar CAPS II. Após essa reunião foi marcada uma audiência no gabinete do prefeito, pela Dr.ª Ana Carolina e Sr.ª Jucinara para esclarecimentos, ficando combinado que quem seria responsável pelo projeto era a equipe técnica, uma vez que, apresentou a proposta precisaria da equipe para construção do processo.
A Sr.ª Maria Clélia informa que quando assumiu como secretária encontrou diversos problemas, compras de medicamentos, material para dengue, entre outros. Na reunião ordinária de Junho, com a apresentação da linha de cuidado foi apresentada ao Conselho a ideia que ainda estava sendo construída, ocorre que no dia seguinte da reunião, já estava na rede social e não foi a Fundação que colocou as informações. Ressalta que em Junho estaria iniciando os encontros para reestruturação da rede, pois em Maio iniciou a discussão pela atenção básica. Salienta que o que foi apresentado ao Conselho, à proposta, não estava madura para discussão, pois o consenso se constrói no coletivo, inclusive uma das primeiras solicitações que fez a Karla foi a implantação dos Conselhos gestores nas Unidades. Ressalta que houve a solicitação de esclarecimentos para o Conselho e está sendo atendida, porém não houve nenhuma manifestação do Conselho Gestor da Unidade e nem mesmo dos funcionários. Coloca sua dificuldade, pois em três meses não foi possível elaborar um Plano de Trabalho e assumiu a gestão por acreditar no SUS e relata que quando foi questionada se conhecia as Unidades, informou que não teve tempo de estar em todas ainda, mas que o fortalecimento da rede será com todos os atores envolvidos e que estão sendo observados todos os equipamentos que não são credenciados. Informa que está sendo cortada hora-extra e não está sendo fácil, pois todos profissionais devem ser valorizados e não apenas um grupo seletivo, precisa ser olhado para todos, enfermeiros, dentistas, médicos e o investimento será dentro do limite prudencial, pois trabalha pela legalidade, acolhimento, inclusão e autonomia. Informa que como enfermeira atuou na área de saúde mental, pois enfermeira cuida de gente.
A Sr.ª Aline informa que foi ela quem começou a mobilização, pois sua preocupação é que seu filho seja atendido e é leiga no assunto, mas ressalta que deveria ter sido conversado com todos e questiona quando os pais seriam comunicados das mudanças. Informa que foi até o novo prédio e no local não acomoda os dois serviços e se desculpa se houve alguma ofensa de sua parte, não era a intenção e sim ter respostas.
A Sr.ª Viviane reforça sobre o processo de construção do projeto por consenso e questiona de onde surgiu o CEI.
A Sr.ª Maria Clélia informa que já havia afirmado que não teria o Pronto Atendimento Infantil, porém na reunião de 26/06, a Dr.ª Ana Carolina informou que os prédios do CRIARI e CAPS ij não comportavam as duas equipes e por isso surgiu à ideia de conhecerem o prédio que estava sendo construído para implantação do PAI. Existe uma portaria que prevê investimento em CAPS, porém precisa ser prédio publico. Ressalta que a rede CAPS está aprovada pela CIB e Rio Claro não precisa de ambulatório e cita o CHI que possui dentro do quadro, vários especialistas e por isso foi observado e olhado para as duas redes (Rede psicossocial e rede da pessoa com deficiência). Em atenção à informação de que os espaços existentes não comportariam os dois equipamentos, foi conhecer o novo prédio, considerando que o mesmo é de uma Entidade filantrópica e foi dimensionado para um serviço de saúde. Sobre o CEO Infantil, o mesmo não foi para a Unidade unificada, pois o espaço não era adequado para crianças e já não tinha mais salas.
A Sr.ª Maria Clélia informa que chamou a Sr.ª Cristiane, que está substituindo a Dr.ª Ana Carolina no período de férias e pediu que a mesma fosse até o local para conhecer o espaço e verificar se seria suficiente. A Sr.ª Cristiane informa que esteve no prédio e no primeiro momento considera o espaço adequado, pois tem um grande numero de salas, porém gostaria que mais pessoas da equipe fossem conhecer o espaço.
A Sr.ª Viviane reforça sobre o vídeo do prefeito divulgando o espaço que ainda está sendo avaliado e a Sr.ª Maria Clélia frisa que devido à movimentação sobre a reorganização é que surgiu a ideia de conhecer este prédio que já estava sendo construído para a finalidade de atendimento à saúde.
A Sr.ª Eliana reforça que no primeiro momento foi falado sobre Pronto Atendimento Infantil e que a mesma questionou, pois durante seu estagio atuou nas UPAS e há 07 anos, o município não tinha demanda para tal atendimento e na reunião de maio, foi questionado sobre o prédio e a Sr.ª Amanda se prontificou a apresentar o projeto na reunião seguinte, sendo questionado ainda se o prédio teria que ser utilizado sendo respondido que não. Ressalta que a mesma situação aconteceu com o Projeto do Bezerra, foi apresentada uma proposta ao Conselho e enviado outra proposta para Câmara e assim se pergunta, qual o papel do Conselho e faz a observação sobre as pautas que estão muito extensas dificultando as reuniões.
A Sr.ª Selma questiona como o assunto foi parar na sessão da Câmara Municipal na segunda-feira e logo depois o prefeito já anunciou que utilizaria o prédio. O Sr. Elias fala que o projeto tinha sido pensado como Pronto Atendimento Infantil e como não seria feito iniciou uma pressão para alugar o espaço, sendo esta uma questão política.
A Sr.ª Nathalia ressalta que na ata na ultima reunião, na qual foi apresentada a linha de cuidado, foi dito que o CRIARI não faz diagnostico e questiona se a partir de então o processo será construído em conjunto com os profissionais, inclusive a analise do espaço.
A Sr.ª Jucinara informa que esteve na reunião com prefeito e na ocasião entendeu que o assunto ainda seria aprofundado e discutido as possibilidades. A Sr.ª Juliana questiona se na ampliação do atendimento também está sendo pensada a ampliação da estrutura, pois o CAPS ij hoje está funcionando com equipe reduzida. A Sr.ª Nadia fala sobre o CRIARI não estar previsto na RAPS e questiona se o CEI está previsto e caso seja positivo se sua implantação irá aumentar o valor do repasse para o município.
A Sr.ª Maria Clélia informa que atendimento ambulatorial não consegue credenciamento e por isso o CAPS IJ passaria a CAPS II, iniciando pela analise dos técnicos que hoje atuam no CRIARI e inserindo os profissionais no CNES, pois assim é possível qualificar e credenciar novo equipamento. Ressalta que tem buscado não só na rede psicossocial, mas em todos os equipamentos observar a capacitação dos técnicos para que os mesmos atuem nas áreas que se especializaram, com a finalidade de potencializar toda a rede, assim está sendo com o CHI, que como dito anteriormente está buscando o credenciamento para CER IV e seguirá com todos os equipamentos, garantindo a potencialização dos serviços existentes.
O Sr. Peterson informa que encontrou a portaria 3.588 de 21/12/2017 que permite o credenciamento para unidades ambulatoriais e propõe que antes da implantação definitiva seja discutido com CMDCA e rede proteca e reforça que não consegue visualizar os dois serviços atuando no mesmo espaço. A Sr.ª Maria do Carmo informa que pais e funcionários foram ate a Câmara buscar respostas e por isso foi feito requerimento para o Conselho responder e também um documento enviado a Promotoria.
O Sr. José Domingos questiona sobre o requerimento citado, pois o mesmo não recebeu e a Sr.ª Maria do Carmo informa que a fundação respondeu.
A Sr.ª Maria do Carmo fala também sobre a responsabilidade dos outros municípios em contribuírem financeiramente com os serviços utilizados.
A Sr.ª Maria Clélia fala da dificuldade em conseguir credenciar as equipes de saúde mental em nível nacional, devido à falta de médicos psiquiatras. Informa que havia um concurso suspenso e a Fundação não podia contratar e nem realizar novos concursos neste período e foi julgado e liberado e já estão em tramites para contratação. Reforça que os ambulatórios são previstos quando a rede CAPS não dá assistência. Questionada se o prédio for analisado como não sendo suficiente para o adequado funcionamento se o mesmo poderá ser trocado, foi esclarecido que será feito o dimensionamento do espaço de acordo com os apontamentos para melhor atender.
A Sr.ª Marta fala sobre a portaria apresentada pelo Sr. Peterson, pois a Saúde Mental se posicionou contra, considerando ser um retrocesso na política de saúde mental e quando houve a descentralização do CESM foi construída em parceria com a Atenção Básica e a Sr.ª Nathalia reforça que gerou desassistência. A Sr.ª Marta salienta a importância da Educação permanente, conselhos gestores e defende que é papel do profissional de saúde fortalecer a rede, pois a demanda de atendimento é crescente.
O Sr. Leonardo questiona se a junção dos serviços, passando para CAPS II atenderia a demanda e como funcionaria.
A Sr.ª Cristiane fala sobre a discussão de modelo, mudança de paradigma, pois o numero de acolhimento realizado pelos CAPS semanalmente é enorme e muitas vezes a Atenção Básica não sabe, cita o exemplo da semana, na qual receberam 03 judicializações para acolhimento individual. Sobre o questionamento de qual profissional irá acolher na Atenção básica é esclarecido que precisa ser pensado em qual modelo de Atenção ofertar. A Sr.ª Viviane questiona se a nova modalidade iniciará em agosto, como anunciado no vídeo e A Sr.ª Maria Clélia informa que será quando o projeto estiver pronto.
O Sr. Leonardo pede que leve a mensagem ao Prefeito sobre a divulgação de projetos que ainda estão sendo construídos.
A Sr.ª Maria Clélia reforça que todos os atos da Fundação são publicados em Diário Oficial tornando – se publico.
A Sr.ª Melissa coloca que a população não lê Diário Oficial e questiona o motivo da secretária não ter participado da sessão da Câmara para prestar contas e responder os questionamentos e que as reuniões do Conselho não são divulgadas.
O Sr. José Domingos informou que no final do ano de 2018 entregou para todos os vereadores o calendário das reuniões ordinárias e nunca estiveram presentes e o mesmo calendário foi enviado para todas as Unidades de Saúde, sendo que deveria ser divulgado para os usuários. Karla reforça que sua pergunta sobre Conselho gestor foi nesse sentido, pois esses assuntos devem ser pautados entre trabalhadores, gestores e usuários. E destaca que a Unidade possui vinculo com usuários. Reforça que o Conselho tem pautado e pedido apoio para implantação dos Conselhos gestores e muitas vezes é respondido que a população não participa, porém vê a presença de pais nesta reunião.
A Sr.ª Maria Clélia reforça que é necessário sentar e discutir o processo de trabalho com a equipe e chegar a um consenso, pois assumiu a Fundação para fazer gestão e presta contas sem nenhum problema, como foi feito na audiência publica e está à disposição para responder pelo presente e pelo futuro, ofertando ética e dignidade para as pessoas. Na sua carreira sempre trabalhou com a rede psicossocial e sempre acompanhou os serviços. Reforça que SUS é paz, respeito e dignidade e sobre a prestação de contas à Câmara destaca que o espaço que a mesma deve prestar contas é aqui, no Conselho e é por isso que está nesta reunião, atendendo a solicitação do Conselho e entende que também deve trabalhar em parceria com a Câmara. Reforça que os conselhos gestores são os espaços de discussões que devem olhar pelo território de atuação. Sobre o ambulatório de urgência salienta que isso não é promoção de saúde. Participou da Conferência Municipal de Saúde o dia todo e participará sempre, pois acredita na importância dos espaços participativos e estará sempre presente nas reuniões do Conselho, a não ser que tiver algum impedimento para participação, caso contrário estará sempre à disposição.
O Sr. Domingos fala sobre a Lei 141, que define que a prestação de contas deve ser feita na Câmara Municipal, para o Conselho, sociedade e vereadores, sendo esse o compromisso da Fundação. Informa que dentro de sua disponibilidade está sempre visitando as Unidades e a disposição sempre que for necessário.
A Sr.ª Elaine reforçou que o enfermeiro realmente cuida de pessoas e questiona sobre como ficará o fluxo, pois o CAPS atende os casos mais graves e como seria a alta de pacientes leves para Atenção Básica, sendo esclarecido que os equipamentos devem olhar para linha de cuidado e todo usuário deve estar sendo acompanhado sempre. Após esclarecimentos, a Sr.ª Maria Clélia reforça que está sempre à disposição. 2.
O Sr. Diego informa que o ultimo boletim das arboviroses apresenta um total de 752 casos de dengue no município e solicita o apoio na conscientização da população, pois de janeiro a junho foram retiradas 23 toneladas de criadouros no município e estão iniciando um trabalho intersetorial com os acumuladores, porém o trabalho é continuo e precisa do apoio de todos. Informa que houve um aumento no boletim e possivelmente terá na próxima semana, mas são devidos os atrasos de repasse do Estado e as amostras estavam paradas no Adolfo Lutz, porém o município providenciou a compra e o laboratório está realizando e por isso houve esse aumento.
Nada mais a ser tratado, o Presidente, Sr. José Domingos encerra a presente reunião.
Para constar, eu Karla Pereira, lavrei a presente ata que após lida e aprovada, será assinada por mim e pelos presentes.