A Coreia do Norte executou o chefe de seu Estado-Maior, Ri Yong-gil, acusado de corrupção, informou nesta quarta-feira (10) a agência sul-coreana “Yonhap”.
A execução aconteceu na semana passada, depois que o militar fora acusado de enriquecimento e conspiração, de acordo com uma fonte citada pela agência, que não revela seu nome.
A informação é divulgada em um momento de plena tensão em torno do regime de Kim Jong-un, depois que no domingo passado a Coreia do Norte lançou um foguete para pôr em órbita um satélite que a comunidade internacional considera uma prova encoberta de mísseis balísticos.
Ri, que estava no cargo desde 2013, foi substituído por Ri Myong-su, ex-ministro da Segurança, segundo a mesma fonte.
A morte do até agora chefe do Estado-Maior seria a última de uma série de execuções de funcionários do alto escalão da Coreia do Norte realizados por Kim Jong-un desde que chegou ao poder no início de 2012.