Quando a imprensa tradicional ocupa os seus noticiários com reportagens que são apenas o preenchimento de um roteiro escrito pelo patrão, os resultados são esses que temos visto atualmente no Brasil. No caso das “delações”, onde o método não importa, o que importa é propagar as mensagens que possam prejudicar Lula, Dilma e o PT.
A Lava Jato e a Globo, com a complacência de praticamente toda a justiça e de setores importantes da sociedade, pecam pela repetição do método. Ainda que as novas “delações” sejam feitas em vídeo para conferir alguma credibilidade, o povo não está mais interessado nelas.
Nunca é demais lembrar que este método de usar imagem é antigo e em nada contribui para a apresentação de provas. Acaba sempre no “eles sabiam de tudo, mas não tenho como provar”. Muito comum em regimes totalitários, compatíveis com o atual estado de exceção do Brasil.
Fica cada vez mais evidente que o filme pornô em que foi transformada a Lava Jato (Garganta Profunda do Delator) é uma ação orquestrada para agradar a elite e o capital estrangeiro. As diversas faces da tortura, em breve, voltarão a ser testadas. O fracasso de Moro, reduzido ao que ele sempre foi, diante de Lula, enfureceu a turma do golpe, que agora tenta um histérico ataque reacionário contra Lula e Dilma.
Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho, na Suécia