O desemprego no país, em média, foi de 11,8% no terceiro trimestre, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No período, o número de desempregados no Brasil foi de 12 milhões de pessoas.
São 437 mil desempregados a mais do que no segundo trimestre, crescimento de 3,8%. Em um ano, são 3 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 33,9%.
Em comparação com a divulgação anterior da pesquisa, com dados do trimestre de junho a agosto deste ano, os números são os mesmos.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE.
A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.), e o IBGE divulga os resultados a cada mês.
Comparação com resultados anteriores
No terceiro trimestre de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,8%:
- no segundo trimestre, havia sido de 11,3%;
- no trimestre de junho a agosto, também havia sido de 11,8%;
- um ano antes (terceiro trimestre 2015), havia sido de 8,9%.
O número de desempregados chegou a 12 milhões:
- no segundo trimestre, havia sido de 11,6 milhões;
- no trimestre de junho a agosto, também havia sido de 12 milhões;
- um ano antes (terceiro trimestre de 2015), havia sido de 9 milhões.
Número de trabalhadores
O número de pessoas com trabalho foi de 89,8 milhões, com 963 mil pessoas a menos do que no segundo trimestre, queda de 1,1%.
Em um ano, o total de trabalhadores caiu 2,4%, o que equivale a cerca de 2,3 milhões de pessoas.
Rendimento de R$ 2.015
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.015, crescimento de 0,9% na comparação com o segundo trimestre (R$ 1.997), mas queda de 2,1% em relação ao terceiro trimestre de 2015 (R$ 2.059).
Número de carteiras
O número de empregados com carteira assinada ficou em 34,1 milhões, queda de 0,9% na comparação com o segundo trimestre, ou 314 mil pessoas a menos com carteira. Em um ano, o país perdeu 1,3 milhão de carteiras, queda de 3,7%.
Na véspera, o Ministério do Trabalho também divulgou dados sobre o número de carteiras assinadas, indicando que o país perdeu 39,3 mil vagas de trabalho com carteira apenas em setembro, no 18º mês seguido de fechamento de vagas.
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua pesquisa dados de 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios.
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Fonte: Uol