Os escândalos na Fifa fizeram com que a Interpol suspendesse a parceria com a entidade no combate à corrupção no futebol. O programa no valor de 20 milhões de euros monitorava possíveis esquemas de manipulação de resultados.
“Todos os nossos parceiros externos, sejam públicos ou privados, devem compartilhar os valores e princípios fundamentais da organização”, afirmou o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock.
Tocada pela unidade ‘Integridade no Esporte’ da Interpol em 190 países, a parceria foi firmada em maio de 2011 e deveria durar 10 anos. Devido às denúncias de corrupção na Fifa, o fundo foi congelado pela polícia internacional.
Através de nota oficial, a Fifa lamentou a decisão da Interpol e afirmou que o programa foi “uma parte fundamental para abordar o problema transnacional de manipulação de resultados”.
“Este programa de sucesso não está relacionado com as questões que atualmente rondam a Fifa e acreditamos que essa decisão unilateral impactará negativamente na luta contra as atividades criminosas, algo que nenhum torcedor pode ser a favor”, afirmou a Fifa.
“A Fifa continua comprometida com essa importante e bem sucedida parceria e trabalhará para que seja reaberta na primeira oportunidade. No momento, estamos abordando a Interpol para discutir esse assunto”, completou o comunicado.
Seis envolvidos no escândalo de corrupção no futebol que não estão presos aparecem na lista de procurados pela Interpol. São eles o ex-vice presidente da Fifa Jack Warner, o ex-presidente da Conmebol Nicolas Leoz, e os empresários Hugo Jinkis, Mariano Jinkis e José Margulies.
Fonte: Uol