Manifesto na terça ganha força com liminar

Um novo protesto contra a Taxa de Iluminação acontece terça-feira (8) durante a sessão Ordinária da Câmara. Para os organizadores, o movimento ganha força depois que juíza determina direito ao consumir de não pagar conta vinculada

Marcado para esta terça-feira (8), a partir das 17h30, novo manifesto na Câmara de Vereadores contra a Taxa de Iluminação e pela diminuição dos salários dos vereadores, hoje próximo a R$ 8.500,00, ganha novo impulso depois que a juíza Cyntia Andraus Carretta garantiu ao aposentado Matias Martinez o direito de depositar em juízo a tarifa de energia e a Taxa de iluminação até que a Elektro passe a cobrar em códigos de barra separados (Consumidor ganha direito de não pagar Taxa).

Se na semana anterior o movimento reuniu na Câmara mais de 60 pessoas, número suficiente para fazer o presidente João Zaine (PMDB) interromper a Ordinária antes do final, para esta terça-feira são esperadas mais de cem pessoas, aumentando ainda mais a pressão sobre os vereadores que insistem em não votar projeto que pede o fim da Taxa de Iluminação.

Entre os motivos alegados pelos cidadãos está a abusiva arrecadação previstas pelo prefeito municipal, certa de R$ 10,5 milhões no ano, contra um contrato de manutenção de R$ 1,85 milhões assinado em maio com a Selt Engenharia. Em dois meses de cobrança, a arrecadação cresceu em 45%, atingindo um volume acumulado em apenas dois meses de R$ 1,2 milhão (Taxa: arrecadação cresce 45% e soma R$ 1,2 mi).

 

Redução dos salários dos vereadores

Outra pauta que ganha força nas redes sociais é o manifesto pela redução dos salários d vereadores e do número de assessores. A campanha que sugere a redução do salário dos vereadores – iniciada em diversos municípios brasileiros – começa, dessa forma, a ganhar força também em Rio Claro, tornando-se um dos assuntos de maior evidência nos últimos dias.

Em torno dessa proposta, rio-clarenses articulam essa mobilização na terça-feira para pressionar a queda dos vencimentos dos edis, visando equiparação ao piso salarial dos professores.

Em diversas cidades do país, principalmente nos estados do Paraná e Minas Gerais, sendo promovidos protestos para pressionar os vereadores a baixar o próprio salário. Em algumas delas, os salários já foram cortados e em pelo menos outras 20 cidades existem movimentos para aprovar o corte ou projetos já em tramitação para que isso aconteça.

Fonte: Guia Rio Claro

 


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