Na última quinta-feira, 30 de abril de 2015, o grupo de cinema Kino Olho realizou a produção de um curta-metragem ficção, baseado no expressionismo alemão do início do século XX. A ideia do filme partiu do escultor Carlos Lacerda, e o elenco conta com Luana Menezes e Claudio Lopes, da Cia Tempero D´Alma de teatro.
“O artista torna-se imortal através de sua obra”. Foi esse o fio condutor da última produção do Grupo Kino Olho. O projeto vem sendo debatido pelo grupo há alguns meses, quando o artista plástico Carlos Lacerda apresentou a ideia de sua primeira composição cinematográfica, com a parte estética focada em suas esculturas e em seu processo de criação.
O enredo gira em torno de um escultor que busca inspiração para a construção de seu próximo trabalho, e mediante uma carência afetiva, começa a esculpir o que lhe seria “a mulher ideal”. Com a obra quase acabada, o artista sofre um acidente com o formão, que o leva a sucumbir à morte.
A ideia foi esculpida pelo Grupo Kino Olho, que optou por basear a obra nos padrões do expressionismo alemão, que foi um estilo cinematográfico com auge nos anos 1920, que era caracterizado pela distorção de cenários e personagens. Com recursos de maquiagem e fotografia, buscou-se construir uma visão única sobre o mundo e o cotidiano dos personagens.
A Cia Tempero D´Alma acompanhou o processo criativo, e os personagens foram compostos por Luana Menezes e Claudio Lopes, que incorporaram a atmosfera, numa construção emocionante da rotina narrada.
O resultado da obra poderá ser conferido no Festival Internacional de Cinema Independente Kino Olho (FIIK), que ocorrerá no início de setembro/2015, no qual o curta será um dos concorrentes ao prêmio de melhor filme produzido pelo Kino Olho, através de júri popular.
Fotos por: Michael Willis
Release por: Rogério Borges