O avanço de casos de microcefalia ligados à zika levou a Organização Mundial da Saúde a declarar situação de emergência

 

Às vésperas da Olimpíada, surto de microcefalia faz o mundo olhar o Brasil

 

No início do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de “doença misteriosa”.

 

À época, quando os primeiros casos foram identificados, o Ministério da Saúde tratou-a como uma infecção “benigna”, com sintomas brandos: manchas na pele, coceira e febre baixa ou ausência de febre.

 

Agora, associada a um surto de microcefalia em recém-nascidos, a zika virou motivo de pânico tanto para mulheres grávidas como para aquelas com seus bebês de colo com a suspeita de má-formação da cabeça.

 

Para entender esse drama, a Folha viajou a Pernambuco, epicentro da epidemia, onde encontrou mães desassistidas e uma estrutura precária de atendimento às crianças.

 

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, vetor também da dengue, da febre amarela e da chicungunya, o vírus da zika circula em 28 países de diferentes partes do mundo, o que levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a decretar situação de emergência internacional.

 

O epicentro das suspeitas de microcefalia associadas ao vírus está no Brasil, também motivo de preocupação por ser a sede da Olimpíada, em agosto.

 

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PATRÍCIA CAMPOS MELLO
AVENER PRADO
ENVIADOS ESPECIAIS A PERNAMBUCO

Fonte: Folha de São Paulo


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