Os ataques racistas à Taís Araújo e ao Michel Bastos reeditam um comportamento padrão nessa modalidade de ódio, preconceito e crime: a covardia.
Tirando um outro da turma insana, essa gente que aparenta falar grosso esconde a identidade.
Feito certo pessoal da Klu Klux Klan que, protegido por máscaras, em tese vestidas com propósitos simbólicos, jamais foi identificado.
Vomitam impropérios na internet adotando nomes falsos, de pessoas famosas ou não, e apelidos escancarados.
Não omitem o nome verdadeiro, o que seria legítimo, para escapar de tiranias e totalitarismos.
Eles são a tirania, o mal.
Agem nas trevas do anonimato para ofender a civilização.
Falta-lhes coragem para atacar à luz.
Necessitam da escuridão como os morcegos.
Nada de espantar que, num dos derradeiros países a abolir a escravidão, sobrevivam desgraçados com alma de senhores de escravos.
À covardia une-se a inveja.
Do talento e da beleza da atriz.
Da carreira bem sucedida do jogador.
Cidadã e cidadão de sucesso.
A inveja, como a covardia, é uma merda.
A Taís e o Michel demonstram uma qualidade maior, a dignidade, ao reagir ao inominável.
Muitos e muitos brasileiros, sem o reconhecimento deles, são alvo de racismo cotidiano.
Num país em que raça e cor influem nas condições de vida desde a gestação.
Brasil, nação de racismo e racistas.
Mas também de gente que sabe ir à luta contra a barbárie.
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Taís Araújo: talentosa, bonita e, sobretudo, digna – Reprodução Facebook
Fonte: Uol