“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher” (BEAUVOIR, 1980:26.)
Em meio há este escrito de Simone de Beauvoir, vê-se as necessárias transformações para além dos paradigmas; no exercício de resignificação de concepções tradicionais na contemporaneidade.
“[…]Há muito que as questões relacionadas à sexualidade ganharam lugar de debate nos mais distintos campos do saber; das práticas para os espaços oficiais ou não; centros acadêmicos, ordenamentos jurídicos, canais midiáticos, circuitos sociais, escolares, domésticos e mesmo religiosos. O alvorecer do século XXI acena a uma nova postura frente às manifestações que se tornam a cada contemplar, ainda mais convidativas […]” (Daniela Nunes, 2015:120.)
Embora, tido como sinônimos, sexualidade e relações de gênero, precisam ser compreendidos em suas conceituações “conflituais”. No caso do sexo, à determinação biológica determinante, ora, frente as construções sociais que as envolvem (relações de gênero).
Referências bibliográficas:
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo, v.I, II. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
NUNES, Daniela. Gênero: Uma identidade em construção. Revista n.25(2014), “Dossiê Gênero e Sexualidade”.
Texto redigido por : Caroline Varussa de Oliveira Lima
carolinevarussa@bol.com.br
Pós-graduação em História Cultural