Além de devolver imóveis, prefeitura tem renegociado valores dos aluguéis.
A prefeitura de Rio Claro está conseguindo diminuir o número de imóveis alugados em sua lista de despesas. Até o fim deste ano, 32 prédios deixarão de ser ocupados por repartições públicas municipais e serão devolvidos aos seus proprietários. Até o momento, foram devolvidos 16 imóveis e outros 16 estão em processo de devolução sempre observando as regras contratuais. São imóveis que eram locados por várias secretarias como Educação, Saúde, Esportes e Turismo, Desenvolvimento Social, entre outras.
“Vamos manter esta estratégia de diminuir custos também com os aluguéis”, afirma o secretário municipal de Economia e Finanças, Gilmar Dietrich, lembrando que os valores dos aluguéis sofrem reajustes anuais. “Os custos eram cada vez maiores, então estamos reduzindo a lista de prédios alugados e renegociando valores daqueles que continuam alugados”, informa Dietrich. Recentemente, a prefeitura também economizou com o Diário Oficial, que deixou de ser impresso e agora é exclusivamente eletrônico.
Para diminuir os gastos com aluguéis, alguns departamentos foram transferidos para prédios próprios ou aglutinados num único espaço, sem deixar de observar a qualidade do atendimento oferecido à população. A prefeitura também fez renegociação de contratos. “Temos que levar em conta não somente a economia de recursos, mas também a funcionalidade do serviço, o bem estar dos funcionários e as condições de atendimento à população”, destaca o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.
A prefeitura tem atualmente 69 imóveis alugados, dos quais 16 estão em processo de devolução. Mais de 70% desses contratos foram assinados pela administração municipal anterior nos anos de 2013 a 2016. A atual gestão municipal alugou 17 imóveis, sendo a maior parte para abrigar escolas e oferecer melhor estrutura para os alunos. Nos último dois anos, cinco unidades de ensino e dois projetos educacionais ganharam novas e melhores instalações. É o caso da Escola Municipal Darci Reginatto que mudou para prédio melhor gerando economia mensal de R$ 3 mil em aluguel.
Da mesma forma, a Escola Marina Fredine Dainese Cyrino também mudou de endereço com redução de 57,80% no aluguel, que diminuiu de R$ 6,4 mil para R$ 2,7 mil por mês. A prefeitura também locou o prédio que abrigou a Faculdade de Tecnologia de Rio Claro (CBTA), no Jardim Anhanguera, onde está funcionando a Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) e será instalada uma escola para 550 crianças. O Banco do Povo saiu de prédio locado para espaço próprio no paço municipal, medida que também será adotada com o Atende Fácil, que em breve deixará de pagar mensalmente aluguel de R$ 21,5 mil. Na Saúde, as unidades de saúde da família do Mãe Preta e do Jardim Progresso saíram do aluguel para prédio próprio. A Fundação de Saúde tem atualmente 13 imóveis alugados, sendo 11 contratos herdados da gestão anterior.
Além dos imóveis alugados para abrigar escolas e serviços públicos, o município custeia aluguéis para serviços importantes para a população, como fórum, junta militar, cartório eleitoral, IBGE, entre outros. “Sem esse apoio, Rio Claro perderia vários serviços obrigando a população a se deslocar para outras cidades em busca de atendimento”, observa o prefeito Juninho da Padaria.
Vale lembrar que o processo de devolução tem que obedecer as regras contratuais e a prefeitura tem que devolver os imóveis nas mesmas condições em que foram locados, o que demanda certo tempo para que sejam feitas as manutenções necessárias.
IMPRENSA DA PREFEITURA DE RIO CLARO – SP