Professores estaduais de Rio Claro, partiram nessa manhã para São Paulo, eles participarão de uma nova assembléia no Palácio dos Bandeirantes, onde será decidido os rumos da greve estadual e as futuras ações dos professores.
A greve dos professores estaduais já dura 28 dias, e de acordo com os professores a cada semana ganha mais apoios entre os próprios professores, alunos e a comunidade.
Karine Isabel professora da rede estadual ressaltou “tudo começou no dia 13 de março com 12 professores indo de van para a primeira a assembléia, hoje somos mais de 35 indo de ônibus, e ontem tínhamos ao menos 68 paralisados”
Os professores ressaltam que mantêm a disposição necessária para que a greve continue, até que o governador decida abrir negociação.
As principais pautas de reivindicação são:
Plano de composição para um aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE para PEB I com jornada de 20 horas semanais de trabalho, para professores da ativa e aposentados.
Máximo de 25 alunos por sala desde o primeiro ciclo do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.
Nem “quarentena”, nem “duzentena” para os professores da categoria “O”.
Conversão do bônus em reajuste salarial.
Pela implantação da jornada do piso.
Reabertura de classes e períodos fechados. Imediato desmembramento das salas superlotadas.
Por uma nova forma de contratação de professores temporários, com garantia de direitos.
Garantia de atendimento médico no IAMSPE para os professores da categoria “O”.
Convocação e ingresso de todos os professores concursados.
Garantia de PCPs nas escolas de acordo com a Resolução 75/2013. No mínimo um PCP em cada escola, independente do número de salas.
Garantia de condições adequadas de infraestrutura em todas as escolas.
Pelo fim da lei das faltas médicas; fim da perseguição aos professores nas perícias médicas.
Pela aceleração dos processos de aposentadoria.
Pela correção das distorções no plano de carreira que prejudicam os aposentados.
Água para todos, em todas as escolas.
Fim do projeto excludente de escola de tempo integral; por uma educação integrada.
Fim do assédio moral.
Fim do corte de verbas para as escolas.
Pela ampliação dos repasses para as escolas.
Aumento do valor do vale-alimentação e do vale-transporte.
Continuidade do transporte escolar gratuito para os estudantes.