Último dia do verão registra sensação térmica de 44 graus

Praias ficaram lotadas nesta segunda-feira. Previsão é de chuva para terça-feira

 

RIO – Para marcar a despedida da estação mais quente do ano, já que o outono tem início às 13h15 desta terça-feira, a segunda foi um dia típico de verão. Com altas temperaturas e o céu limpo, cariocas lotaram as praias. Segundo o sistema Alerta Rio, da prefeitura, a máxima registrada foi de 37,8 graus, às 11h45, na estação Guaratiba, na Zona Oeste, e a maior sensação térmica foi de 44 graus, em Santa Cruz, às 13h30, também na Zona Oeste.

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No entanto, segundo os meteorologistas do site Climatempo, um sistema de baixa pressão se organiza na costa do Sudeste e, junto com a passagem de uma frente pelo mar, irá colaborar para formar nuvens carregadas no Rio de Janeiro nesta terça-feira. O outono começa ainda com sol forte, mas pancadas de chuva de curta duração podem cair durante a tarde e a noite, mas sem causar muitos transtornos. No entanto, a chuva pode voltar forte durante a noite no sul do estado, na região de Angra dos Reis e em Resende.

 

Na próxima quarta-feira, a frente fria avança e todo o Grande Rio entra em alerta para chuvas intensas e volumosas. Os temporais podem se prolongar até quinta-feira.

 

O meteorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo, destaca que o outono na Região Sudeste deverá ser muito próximo da normalidade no que diz respeito às temperaturas. No entanto, ele alerta para a possibilidade de algumas “nuances” até o fim de junho.

 

— A expectativa é de um abril com temperaturas normais a acima da média. Já em maio e junho as temperaturas deverão cair bastante, e a forte queda de temperatura pode ser explicada pelo avanço de frentes frias com massas polares associadas. Em abril, a chuva diminui bem, após os temporais dos últimos meses.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), climatologicamente o outono é marcado pela redução das chuvas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no sul da região Norte. Caracteriza-se também pelas incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam o declínio das temperaturas do ar. Ainda segundo o Inmet, a diminuição das chuvas será ocasionada pela redução gradativa dos efeitos do La Niña.

 

 

Fonte: O Globo


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